O que cá se escreve não é para ser levado a sério!!!!

sábado, 31 de janeiro de 2015

Quaresma blogosférica!‏

Ai coisinhas lindas! Ainda bem que é fim de semana, porque estes dias foram mesmo puxados. E já nem o stress é como antigamente.

É oficial: estou em remissão pelos meus pecados. É que só pode! Ou isso ou é karma. Não deixa de ser incrível como ainda há tanta e tanta gente que não percebeu que este blog é um espaço de ironia e sátira. E que a Placa Central não deixa de ser somente uma personagem. Mas há quem leve à letra tudo o que cá se escreve, apesar do aviso logo no início (ao menos já o leram?) do blog, que diz: "O que cá se escreve não é para ser levado a sério". É que assim não dá! Tenho que estar sempre a lembrar-vos disso?

O blog dá-me gozo e faz-me ganhar os meus dias, mas isto não tem tanta piada quando tenho de fazer posts destes a relembrar e a explicar que isto é só um blog, assim uma espécie de Charlie Hebdo, mas sem tanto boneco a apelar a massacres. E depois ainda há aqueles que acham que devo assumir uma luta, uma causa, um mote, uma ideologia, uma bandeira e até mesmo adoptar virtualmente um bebezinho romeno órfão porque não se pode "disparar para todos os lados". Mas eu nunca foi "carneira" e nunca entrei em carneirismos, nada disso. E se nunca o fui, ia começar agora, já depois de grande? O que a Placa Central gosta mesmo é de se divertir com o que há por aí, tentando sempre nunca ultrapassar os limites ditos razoáveis. Podem não gostar do estilo, mas não podem dizer que levanto falsas calúnias ou que chamo alguém de ladrão ou de mandante de assassino. Normalmente o que publico é o que sei, o que vi, o que encontrei neste maravilhoso mundo da internet, e às vezes por esta bela terra que é a minha querida Madeira. E estejam descansados, meus fiéis amigos e leitores (dos que têm dois dedinhos de testa e andam sem palas à burro) porque mesmo que já tenha recebido alguns convites de personalidades, personagens e figurinhas para envergar camisolas alheias, isso não aconteceu nem acontecerá.  A minha camisola é mesmo publicar o que me dá na gana. Faz comichão a alguém? Temos pena. Mas olhem, paredes crespas é o que não falta.

Portanto, e depois de uma longa reflexão, a par de aconselhamento intensivo com alguns bloggers de renome na blogosfera, chego à conclusão que terei mesmo de redimir-me destes meus pecados blogosféricos, de exorcizar-me desta "aura má". E a minha penitência será a de fazer só posts com gatinhos fofinhos e consensuais por algum tempo. Mas sabem quem é que perde? São os meus queridos leitores e eleitores, logo agora que tinha umas coisinhas para vós. E eu também perco porque estava louquinha para vos brindar com estes docinhos que tenho ali na caixinha dos segredos.


Por entre os imensos posts de gatinhos, vou aproveitar para viver, porque a minha alegria, o meu sorriso e a minha convicção que a minha vida sou eu quem a faz, essa está em primeiro que tudo. E logo agora que vem aí o Carnaval e ando nos ensaios, ninguém me pára. Por isso, fiquem de olho no desfile de sábado de Carnaval na Avenida do Mar porque aquela que sambar melhor... sou eu!


Para aqueles que não sabem ver para além das simples letras que, interligadas, formam palavras que, por suas vez, se condensam em frases e por aí adiante, pensem que enquanto eu sambar no asfalto da avenida, não ando a sambar em cima das campas de quem não tem umas perspectiva mais ampla da existência humana. Porque a estupidez mata.


Perdoai-me puritanos desta terra! 

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Crónicas do Antro - XVIII por Mestre Perverso


Crónicas do Antro - XVIII
por Mestre Perverso

Ah! Eleições...

Às tantas e vendo bem, afinal isto das eleições regionais que tanto se apregoam é mais algo assim:


                          
Uma autêntica pantominice!

Cordiais saudações
Mestre Perverso

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Crónicas do Antro - XVII por: Mestre Perverso

Crónicas do Antro - XVII
por Mestre Perverso

Hã?! Eleições?

Não sei como é com vocês, mas... será impressão minha, ou isto das eleições regionais que tanto se apregoam são algo mais ou menos assim:

                           

Cordiais saudações
Mestre Perverso

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

A "engorda" da Câmara Municipal do Funchal... e o Natal ainda vem longe.‏

Olá fofinhos!

"Então, Placa Central, como foi o concerto da Violetta?", quererão vocês saber. É assim: a miúda chegou histérica a casa, e os padrinhos igualmente. Cheios de fotos e mais umas "maricadas" da Violetta (aqueles cá não sabem mesmo o que fazer ao dinheiro). A miúda adorou tudo e teve a sua primeira saída de casa sem os pais (admito que andei inquieta e com uma lágrima no canto do olho, mãe é mãe, que querem vocês?!), no global foi positivo, valha-me isso. Ela ficou feliz e eu fico feliz por ela. E depois não há quem não se renda àquela explosão de alegria que foi a sua chegada no domingo. Agora quero ver quando o crianço mais velho quiser ir ver o Benfica à Luz!!!

Resta saber é quanto tempo falta para que se apanhe a Martina Stoessel num forrobodó com negros das obras ou a aspirar tampos de mesas de vidro com o nariz, pois a fazer fé nas suas antecessoras naquelas xaropadas da Disney...

Sobre uma coisinha mais séria... Tenho de vós falar mesmo na importância do amor nas nossas vidas. Acreditar no amor é essencial! Mais que isso, é fundamental, é primordial, é total! Não são os bens materiais e as carreiras que valerão a pena no fim de tudo. Acreditem no amor e na vida, meus queridos, acreditem sempre. Lutem, lutem muito e não se esqueçam que a vida são os pequenos nadas, os rasgos de felicidade que nos aparecem em fracções de segundos nos nossos dias. E nunca duvidem disto: com amor tudo se pode e tudo se faz; sem amor nada faz sentido (as hormonas andam em força por aqui)

Posto isto...

Vamos lá cultivar a obsessão que tenho pela coligação Cagança, mais concretamente pelo Cafofinho. Ainda no outro dia, quando publiquei as fotos do fim de ano da Cagança, tive logo um anónimo a dizer que eu era uma obcecada, fixada mesmo, que havia também fotos de gente do PSD na mesma festa e que não publiquei. É verdade, sim senhora, tem toda a razão, não o nego: havia mais fotos e mais figurinhas! Mas a verdade é que tenho um vasto material guardado para ser lançado na medida que convier, aliás que me convier a mim e aos meus queridos leitores e eleitores... Isso, "me aguardem". E o PSD, tal como os restantes partidos, não se safam de serem ironizados neste estaminé, ou eu não me chame Placa Central. Nunca apelei ao voto em nenhum partido, não sou contra os partidos, reconheço méritos e defeitos em todos os partidos. Mas por aqui nunca vos venderei ideologias ou partidos de maneira encapotada, aqui não há publicidades nem apelos partidários.  Arrumem-se! Desenrasquem-se! Tirem as vossas próprias conclusões do que aqui vêem, atentem no que é a actividade e quais são os interesses dos partidos diariamente. Nunca terão a Placa Central a apelar ao voto no PS, PSD e muito menos apelarei ao voto nos Juntos Pelo Povo.

Antes de ser presidente da Câmara Municipal do Funchal, Paulo Cafofô era detentor de uma bela e elegante presença. Só Deus sabe o quanto é que aquele sorriso transformado em photoshop e patrocinado pela Colgate reverteu em votos para a Cagança. Em quase 6 meses de presidência da câmara, Cafofô transfigura-se numa bola rendondinha.

O sorriso já não é o mesmo, decidamente. Eu até desconfio que ele não foi convidado para ser candidato às eleições regionais devido a sua transformação radical. Mas o PS que não se fique a pensar que o Victor Freitas é um raro exemplo de beleza. Só se for de uma beleza rara. Ai Célinha, Célinha... estou solidária com o teu sofrimento diário. Olha, já experimentaste pôr-lhe um saco na cabeça? Mas é só pôr, não dês um nó.

 
Aqui podemos ver umas fotos em que Cafofô aparece lindo e esbelto, capaz de molhar a cuequinha da mulher mais bem casada da ilha. Cuidado com o piso escorregadio!  Como cantam no Carnaval, é dos carecas que elas gostam mais.

Aqui nestas imagens já parece um homem normalíssimo sem nenhum charme. Maus hábitos... ou estão abusou do bacalhau no almoço de Natal. Estava bom, não estava?

Cafofinho, o Mijinhas também começou assim, era magrinho e depois conforme foi subindo na escala de importância nas lides políticas, a balança também acompanhou a subida em números bem grandes. Veja lá, cuide-se! Eu sei que a campanha foi bem puxada e desgastante, mas engordar assim dessa maneira pode passar a "ideia" que realmente se engorda tanto os bolsos como a barriga, depois de se chegar ao poleiro. Não se esqueça que daqui a menos de 3 anos terá novamente eleições, se não for mesmo antes, tem de estar preparado fisicamente. Porque o seu psicológico, esse cá está bem, insuflado até não poder mais. Cuidado é com as tabaibeiras para não rebentar.

* eu queria muito dizer que a solução para o problema da fome em África resolvia-se na Câmara Municipal do Funchal. Mas não é lá muito ético brincar com a fome em África. Além disso, com tanto leitão na engorda ali pelo Largo do Município, desconfio que sobre alguma coisa de jeito para os meninos do Biafra.

domingo, 25 de janeiro de 2015

O Sinergismo de Albuquerque

Li de ponta a ponta a moção do novo líder do PSD que, agora, todos acham que é o maior só porque venceu as eleições internas no PSD. Até há uns idiotas úteis que se dizem da oposição que vão atrás da cantiga.
A moção de Miguel Albuquerque a determinada altura fala na necessidade de sinergismo na área da saúde. A palavra chamou-me à atenção e fui ao dicionário tentar perceber o que é sinergismo. O Dicionário Universal da Texto Editora diz que sinergismo é “...a doutrina sobre a qual a salvação do homem é conseguida pela colaboração da graça divina com a vontade do homem”. No meio de dezenas de generalidades da moção que me dei à maçada de ler, valeu esta pérola linguística e doutrinária. O resto, 59 páginas e muitas fotos, é uma autêntica decepção. Palavras, palavras, e mais palavras, frases sem sentido, evidências e banalidades. Ah, tem aquela da “Bacia do Atlântico como Província Estratégica” – que se alguém souber traduzir que mande para o nosso Diário. Leiam-se alguns destaques da moção: “A Madeira tem de assumir uma nova dinâmica de simpatia externa e atractividade internacional”.
Temos que arreganhar mais a taxa! “Os madeirenses e portosantenses precisam urgentemente de se unir em torno de uma estratégia (...)”. Querem ver que vão acabar com o mar da Travessa. “A Madeira tem obrigatoriamente de ocupar um papel central e estruturante no sistema Atlântico”. Será que alguém pode descodificar! “A Madeira tem de apostar em novos sectores, aptos a captar capitais”. Será que podemos saber quais? No Turismo “É preciso definir uma estratégia correcta, rasgar novos horizontes, mobilizar energias capazes de recuperar deficiências e atrasos e responder a desafios que já aí estão”. Mas o candidato não deveria saber qual é a estratégia e propô-la? “É urgente a implementação de uma política de transportes que seja capaz de reduzir o custo dos transportes”.
Que novidade! Mas que soluções? “A formação das nossas crianças, jovens e adultos deverá contemplar as tecnologias, a cultura e os idiomas que nos permitam ser competitivos num mundo global”. Mas não é isso que está a ser feito? Talvez falte o mandarim meu caro líder. “A criatividade e a inovação deverão constituir-se como prioridades para se obter a transformação da sociedade madeirense e porto-santense”. Agora o povo da ilha irmã vem com um hífen, mas continuam as generalidades. Quanto à Cultura: “é essencial para garantir uma comunidade mais equilibrada e mais preparada para lidar criativamente com os fenómenos contemporâneos”. Será que podia explicar melhor?
Finalmente: “os objectivos da política desportiva regional devem estar inseridos numa Visão e Missão de desenvolvimento global da Região”. Será que alguém percebe o que é isto. Quando isto é “Renovação de Mentalidades, de Atitudes e de Objectivos”, eu vou ali e já venho. Isto é um vazio sem propostas concretas e soluções exequíveis. Isto é superficialidade pura e dura! A moção do Jaime Ramos ao menos era mais precisa. E é com este líder que o PSD pretende ter maioria absoluta? Francamente! Isto é conversa de café!  

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

O Carnaval são 3 dias... mas com a campanha serão mais!


Olá fofinhos da Tia!
Isto anda cá uma algazarra nesta terra por causa das eleições antecipadas e se haverá ou não coligação. A cada dia que passa, aumentam as histórias e os cenários. Mas a minha vida não é só isto e tenho tantos outros dramas para resolver. Para já não falar das tragédias e horrores com que me preocupar.

Então não é que a minha criança, a menina dos meus olhos vai para o continente este fim de semana ver o espectáculo da Violleta??? Não sei se estou mais irritada com a rica (da) madrinha, ou, se com o pai da miúda por ter ajudado a esconder esta "maravilhosa" surpresa de mim. Tenho a impressão de ter escutado distintamente o padre a dizer que éramos uma dupla "na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, todos os dias da vida"... E isto faz-me pensar no que mais é que ele andará a esconder de mim. Mas pronto.
Eu bem que tentei desviá-la dessa perversa Violleta, dessa maldita mensageira de Satã, que deve ter certamente tatuado algures no corpinho um 666, mas ela não me quis ouvir. Daqui a uns dias anda-me a criança a fazer as figurinhas tristes da Milley Cyrus, e eu só peço por Deus e pelos anjinhos todos que NEM SONHE em pôr-se à frente da webcam do Magalhães senão juro que leva tantas, tantas, tantas que nem sabe de que planeta é.

Mas o meu drama ainda é outro... O traje de Carnaval! A verdade é que eles já não estão na creche nem no jardim de infância, em que havia o dia do chapéu, o dia do pijama, o dia do penteado, o dia do disfarce de casa, o dia do disfarce ecológico, e sei lá mais o quê...
Não, agora é muito pior. Cresceram e tornaram-se conscientes, têm opinião, têm quereres, são exigentes... Dir-me-ão que é a vida, é a evolução, e eu até reconheço que sim (mas não aquela evolução dos cartazes da JS!). Mas, como vou satisfazer as altas exigências de disfarces de Carnaval dos meus crianços?

Andei a maturar no assunto e deixo-vos com algumas sugestões para os crianços e também para crescidos. Mas o que eu queria mesmo era estar no Carnaval do Rio de Janeiro a sambar, a abanar aqui esta bundinha e a gozar aquele calor tropical!











No site Mascarilha há fatos para todos os gostos, feitios e bolsos... e é português. Porque o que é nacional é bom e eu recomendo.
Ai! e ainda bem que isto é só uma vez por ano, senão...

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Contagem decrescente para as eleições regionais: rufam os tambores e anseiam-se pelos cartazes!

Olá fofinhos da Tia! Espero encontrar-vos de boa saúde e que estas constipações não vos tenham afectado. Cuidado com a gripe, meus queridos. Por aqui bebe-se aguardente q.b., e assim não há bicho que me pegue. Nem bicho nem bicha, apesar de ser muito tolerante.
Já vos disse que tenho um fascínio quase irracional por eleições? Adoro eleições! Todo o processo, não são só aqueles 15 dias de campanha (ai que saudades de quando era um mês ali sempre a bombar, com os carros a passarem aos berros e os papelinhos no ar), mas sim as semanas que as antecedem, onde se desenvolvem grandes enredos, claramente muito superiores a qualquer novela mexicana dobrada em brasileiro. Há aqueles que se metem em bicos dos pés, outros há que esperam que lhes caiam lugares elegíveis nas listas ao colo, e ainda outros que desenvolvem grandes teorias sobre "a correlação de forças existentes".

Enfim, é tudo muito hilariante para quem assiste confortavelmente de camarote, à espera de ver o circo pegar fogo... como eu. Espero bem que o meu tempo seja favorável para poder vir cá sempre pôr-vos a par das novidades e das leituras que faço das situações decorrentes deste esplendoroso e deveras inusitado mundo eleitoral madeirense. Pois se toda a gente pode dizer o que pensa porque vivemos num mundo livre e somos #jesuischarlie, sinto-me também na obrigação de deixar cá neste humilde espaço os meus delírios. Ah, e os protagonistas bem que se escusam de ofender e fazer beicinho ou carinha de amuo, pois são figuras políticos e merecem com toda a certeza um bocadinho de ironia e sátira. Por isso, não levem as coisas muito a peito nem para o foro pessoal, que não vale a pena.

Então hoje deixo-vos com uma espécie de antevisão  daqueles que poderão vir a ser os próximos cartazes de campanha das várias candidaturas, inspirando-me para tal em alguma fotos recentes dos vários partidos, partidinhos e partidozecos.
Prontos, meus lindos? Ora cá vamos nós: 
Por aqui temos uma foto da declaração conjunta entre o PCP e os Verdes, sobre concorrerem coligados entre si e não em conjunto com o PS e restantes partidos e cacos. Isto deu cá um caldinho, meus queridos! Então não é que dizem que foi o Comité Central (de lá) do PCP que travou a coligação, e que a direcção regional madeirense já tinha dito que sim a tal "coligação". Mas ao que parece, eles dizem em comunicado que é tudo falso, tudo uma mentira pegada. Eu cá não sei se foi travado ou não, porque isto nos bastidores da política corre sempre muita coisa e a comunicação social (e então a de cá!!!) ainda faz correr mais "merdinhas"... De qualquer maneira daquele partido com paredes de vidro e de bocas fechadas, nunca se irá descobrir ao certo a verdade do processo. Certo e certinho é que teremos a CDU (PCP+PEV) no boletim de votos nas próximas eleições regionais de 2015.
E inspirada pela última foto, em que podemos observar a deputada municipal Herlanda Amado a usar aquilo que a mim me parece ser uma espécie de baby-doll em preto, rendado e transparente, que finalizou com um blazer por cima - ainda não sei se ela foi trabalhar depois de uma saída à noite e vestiu o casaco para dar um ar formal à coisa, ou se ia sair nessa mesma noite e tentou ajustar o look de "discoteca Tra(m)p" a uma conferência de imprensa; fica a dúvida - deixo aqui uma sugestão para o próximo cartaz para as eleições regional: que o ex-padre Edgar Silva, que será com certeza o cabeça de lista da CDU (a menos que tenhamos surpresas, a Irina Shayak ou alguém assim) seja acompanhado em ambos os lados por estes dois fantásticos exemplares de baby-dolls. Porque para concorrer ao lado do charme de Albuquerque é preciso ter um ingrediente do mesmo calibre para responder na mesma moeda e proporção.

O PSD foi ao Palácio de São Lourenço pedir eleições antecipadas e de preferência no dia 29 de Março. Ainda bem que é num domingo!!! Topem só aquele cruzar de perna do novo líder... Que pinta! Que finesse! Que porte!

E inspirada pela vista da foto, em que o elemento que mais sobressai é sem dúvida aquele belo belo par de pernas da Rubina Leal, aconselho que o PSD possa incluir nos seus cartazes a linda imagem daquele lindo e elegante pernal, pois sempre dará mais um votos (já se sabe como são estes homens, não podem ver pernas...). Ai minha querida Rubina, estou tão feliz por estar a presenciar o seu regresso em pleno!Não sei se sabe, mas sou muito sua fã e vou com certeza pregar os meus olhos em si e dar-lhe todo o protagonismo que a sua elegância e presença exigem. Mas não me desiluda!  No final do ano quero ver se supera a vereadora Vanda Correia, que é a elegância e o bom-gosto em pessoa.
Para a coligação do PS, PTP, cacaria e companhia inspirei-me no código de vestimenta do PTP. O padrão leopardo ao poder! A campanha será toda feita em padrão leopardo, tigresse, zebra e por aí além, em paninho de chita e sem esquecer a juba leonina da Agnes do PAN. Enfim, uma mescla de padrões, tal qual eles são na realidade: uma mixórdia de gente! Um conselho aos automobilistas: evitem olhar este cartaz de frente, para evitar encadeamentos. O mesmo se aplica às criancinhas, que é para não terem pesadelos de noite e molharem as caminhas.
P.S- decididamente tenho de fazer urgentemente uma formação de photoshop. Será que a querida da Sofia Canha do SPM irá organizar algum? Se sim, conte comigo!

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Ah meu rico filho, meu tesouro!!!

Se há coisa mais terna, doce e carinhosa que possa existir na vida é sem dúvida poder acompanhar um filho para o resto das nossas vidas. E se pudermos abrir todas as portas e garantir-lhes um futuro proeminente, assegurando-lhes uma existência confortável e sem sobressaltos, ainda melhor.
Se for na política então, meus amigos, é a cereja no topo do bolo, e convém é que seja na mesma bancada de partido, de poleiro e de tacho. Porque é tudo para a família... Acima de tudo a família, que é a base da sociedade, dizem eles.
Deixo-vos com umas fotos bem comoventes e que enternecem até o mais duro coração...
 
Emanuel Câmara e o seu filho, Olavo Câmara, agora presidente da JS-Madeira.
 
 Pai que é pai nunca deixa de mudar a fralda, limpar o rabinho, dar a papinha, arranjar o colarinho, combinar o tacho, orientar a vida, acertar o ordenado e garantir a reforma para os seus filhos.

 
Jaime Ramos e seu filho, Jaime Filipe Ramos, são já uns campeões e um exemplo a seguir, não só na política mas também nos negócios. Ontem os sifões de sanitas, hoje um império em construção...


 
José Manuel Coelho e a sua cria, Raquel Coelho. Os dois deputados, os dois são pai e filha e os dois levam seis mil euros para casa todos os meses... e os dois também não batem lá muito bem da cabeça.

Por isso jovem, se o teu pai ou a tua mãe não te levaram para a política e não te garantiram um bom ordenado, estás no teu direito de processá-los. Afinal, que raio de pais são esses???

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

A melhor definição de Miguel Albuquerque:

"Miguel Albuquerque é uma espécie de desumidificador que foi ligado no psd-m. De repente a água desaparece das paredes e os fungos deixam de ter ecossistema para crescer. Mas é só ilusão. O vapor de água em excesso continua lá, e as bactérias também. O material que é composto está todo lá. Não chega para haver mudança."

de: Ricardo Figueira


segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Hoje será mais um dia na minha insignificante existência... mas ao menos oferecem-me hambúrgueres à borla!

Olá fofinhos!

Mas que escândalo deu o meu último post sobre a Hamburgueria do Mercado! É mesmo muito triste! No outro dia o Mestre Perverso também escreveu sobre um estabelecimento comercial, só que não escarrapachou com todas as letras o nome da empresa, mas era de fácil percepção, e ninguém ousou sequer a comentar o quer que fosse. E porquê? Porque se não tiver todas as letras ninguém se preocupa. Há muita gente que discorda da minha opinião e não é só sobre um restaurante, é na generalidade do Universo. Não me preocupa ser uma voz discordante. Mas neste caso em particular, eu até não era a única, porque havia já criticas feitas na página do restaurante. Enfim!

Só para avisar que vou continuar a fazer críticas de atendimento e gastronómicas aos estabelecimentos que me apetecer. Habituem-se! E não, não são ataques gratuitos, é só a minha humilde opinião. O mal do madeirense é não saber ouvir críticas, e não me venham dizer que as minhas críticas não eram construtivas. Um bocadinho de humildade e abertura de espírito fará com que vejam a cena "construtiva" da coisa.

Adorei ver os 300 amiguinhos/lambe-botas que existem por aí (hambúrgueres à pala fazem maravilhas). E escusam-se de dizer que sou uma frustrada e que ninguém gosta de mim. Porque é uma verdade incontestável que assumi e continuarei a assumir para o resto dos meus dias. Nem toda a gente nasceu para ser Madre Teresa de Calcutá e muito menos para ser consensual (mas serei para todo o sempre sensual). Aguardem-me...

O corte do jackpot parlamentar gerou uma grande algazarra por aí. Uma proposta do CDS, aprovada na terça-feira a mando do Albuquerque que só no sábado passado ganhou  oficialmente um título. Deixa-me extramente preocupada que os deputados eleitos pelo povo não sejam mais que fantoches nas mãos dos poderosos nos seios dos partidos, da mesma forma que fico extremamente enojada que os mesmos deputados que votavam contra essa tal redução são os mesmos que a aprovaram agora. Não passam de uma cambada de fantoches com uma coluna vertebral 100% flexível perante os presidentes dos partidos. Estão-se nas tintas para quem os elegeu. Para mim, a Democracia tem custos e quem tem que a custear somos mesmo nós, contribuintes. Sim, o dinheiro dos meus impostos não é para luzinhas branquinhas, é mesmo para assegurar que exista Democracia. Mas a verdade é que outros tantos chupistas dos partidos políticos viram na Assembleia da Madeira uma oportunidade única de fazer umas massas valentes... e de mamar à grande. Depois admirem-se que num futuro próximo, numa qualquer operação da Judiciária a grandes empresas se encontrem facturas referentes a apoios aos partidos.

Criar partidos e concorrer às eleições regionais foi e continuará a ser rentável. Porque julgam que não irão contornar a lei? Até aposto que o primeiro serviço do gabinete de estudos do PSD, será encontrar formas de se chamar uma outra qualquer coisa, para continuarem a receber uns dinheiros públicos para sustentar os seus partidozecos. E o CDS, que faz disto uma bandeira sua; até parece que um dos principais partidos que utilizava inadequadamente o dinheiro da subvenção não era mesmo o próprio CDS. Com o seu programa CDS-Solidário, ofereciam cabazes alimentares, cheques, materiais de construção, árvores de Natal e mais um par de chinelos aos pobres coitados que não se apercebem que é o mesmo partido que lhes retira a dignidade e o direito ao trabalho. Sabiam que o CDS tem assistentes sociais? Pois é, ao invés de trabalharem em prol do povo, contratam assistentes sociais para distribuir quilos de arroz e criar uma teia de dependência assente na caridadezinha. 

E ao amigo Albuquerque, seja bem vindo à Madeira, será que devo chamá-lo de "o libertador"??? Há quem ande deslumbrado por estes supostos ares de "renovação", mas a par dos ares da "mudança" do ano passado, não passam mesmo de ares cheios de nada, de vazio, de opaco... Ao longo do processo interminável das internas esperei que houvesse um único candidato que batesse com o punho na mesa e dissesse que o PSD teria de ser limpo, porque havia mais gente a servir-se do que a servir. Mas surpresa das surpresas, o discurso foi sempre outro, o discurso da união e que ninguém seria excluído. Quando há mais razões do que grãos de areia no deserto para excluir e mandar para as prateleiras dezenas de tachistas e interesseiros. Pude falar com alguns militantes do PSD que estiveram no congresso, e vinham muito derrotados e desiludidos, viram que foi um desfile de hipocrisia e que tudo está igual ou pior ao que era e continuará a ser eternamente. Ou talvez não! Ou daqui para a frente teremos sempre internas do PSD animadas, nas quais o jogo das cadeiras irá estar ao rubro, e a única cadeira a ser alvo de troca é a do presidente, porque os pastorinhos serão sempre os mesmos. Albuquerque, não penses que tudo isto está ganho. Porque o que ganhaste foi ter uma fiel seguidora de todos os teus passos, sempre pronta para te trazer ao planeta Terra, já que no teu partido ninguém o faz ou fará. Conta com a Placa Central! 
Democracia de pavio curto é o que teremos. Prometem sempre mais democracia, mais respeito pela oposição e pelas instituições, mas o PSD, não sabe o quanto pode custar ser-se democrático e tolerante e ter-se práticas democráticas. As vossas gargantas não estão preparadas para engolir tanta democracia de uma vez só, ainda apanham uma overdose que já nem uma lavagem ao estômago e uma injecção de adrenalina no coração os safa. Vocês não conhecem o que é democracia, nem que vos fosse atirada à cara, e o exemplo mais que claro disso mesmo é virem logo exigir maiorias absolutas. Fracos, muito fracos. Podem ganhar eleições, podem prometer, podem renovar os tapetes mas a sujeira manter-se-á intacta, já que nunca ofuscaram a verdade para aqueles que a querem ver.

Queria muito falar sobre as supostas coligações para as Regionais, mas ainda não há, e temo muito que não chegue a ver, matéria para tal. Mas uma coisa é certa: hipóteses e conjunturas não faltam. Já agora, o Rocha vai concorrer? Ele que não se esqueça que tem que assinar a candidatura, fazer por ele não vale!!! 
Alberto João Jardim demitiu-se hoje e não me traz sabor nenhum, deveria ter sido escorraçado pelo povo, apunhalado na Assembleia como Júlio César, cercado e obrigado ao suicídio como Nero, atirado da janela como Miguel de Vasconcelos, guilhotinado na Praça do Povo como Luís XVI, enforcado e pendurado num candeeiro como Mussolini, julgado sumariamente e fuzilado como Ceaucescu, abatido na selva como Savimbi... como não foi o que aconteceu, para mim, hoje será mais um dia na minha insignificante existência. O que me safa é que me prometeram hambúrgueres de bórlix na Hamburgueria do Mercado!

Beijinhos doces, minhas bombocas lindas da Tia!

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Hamburgueria do Mercado, ou uma boa razão para dar uma oportunidade a outro sítio

Olá coisinhas fofas da minha vida! Já chegamos a 2015, parece mentira. É que parece que nunca mais acabava 2014, especialmente com aquelas últimas 3 semanas.

Gostaram do fogo? Também eu. Sempre deu para lavar os olhinhos e esquecer as tristes, muito tristes iluminações de Natal que fizeram muita mossa à imagem turística do Funchal. E a Cagança que nem se mexeu, só arrotou uma postazinha de chicharro sobre o assunto e depois remeteu-se ao seu silêncio, deviam estar muito ocupados nas celebrações e nos cumprimentos de Natal, e sem esquecer os lautos banquetes. O bacalhau estava bom, querido Cafofô? Devia estar, no Chalet Vicente é sempre bom (e pronto, "lá está a Placa Central a destilar inveja por todos os poros por não ter sido convidada...", já estão eles a dizer). Oxalá lhe tenha dado bom proveito.
Hoje quero-vos falar de novos conceitos que por aí proliferam. Conceitos de restaurantes, negócios e mais uma infinidade de coisinhas. As hamburguerias estão muito em voga, e o Funchal, cosmopolita como é, também já conta com uma espécie de hamburgueria, com uma imagem toda clean, um espaço todo bonitinho e cutxi-cutxi como se quer e como mandam as "modas" de hoje em dia nestas coisas. Fala-vos da Hamburgueria do Mercado.


No outro dia lá fui experimentar esse novo espaço, à espera de derreter-me com um maravilhoso hambúrguer... só que não! Não foi assim tão divinal quanto isso. Desengane-se quem assim pensa sobre tão badalado espaço. E quem manda naquilo até se pode gabar que certo dia tiveram que fechar às 10 da noite porque tudo o que havia para fazer e vender já se havia esgotado, mas a mim não convence. É que não convence mesmo.
Para começar, foi logo uma longa espera de 11 minutos para sermos atendidos (mais parecia um frete do que um atendimento), seguidos de mais 32 minutos de seca até à chegada do tão esperado hambúrguer. Vendo o menu, fazia crer que teríamos boas propostas e ofertas gastronómicas porque as receitas assim o deixavam prever, aparentemente. Mas também isso é uma ilusão.
Falando concretamente no hambúrguer, achei que estava um pouco seco e sem sabor, o que muito me espantou especialmente estando perante um hambúrguer anunciado como sendo "100% de carne", faltava-lhe algo como elo de ligação. Infelizmente, e há que dizê-lo sem qualquer pudor ou reserva, há hambúrgueres de supermercado com mais sabor do que os da Hamburgueria do Mercado.
No acto de pagamento pude observar a cozinha, e qual não é o meu espanto ao ver uma travessa já com hambúrgueres grelhados ali jogada a um canto. Não admiria que os hambúrgueres cheguem mornos ou mesmo frios à mesa. 


Na receita dizia haver cebola caramelizada, oh Deus do céu com os anjinhos todos! o que eu adoro cebola caramelizada. Mas o que me chegou foi uma espécie de cebola cozida, desenxabida, daquela que até dá pesadelos, e nada, mas mesmo nada caramelizada. (repare na foto)
Outro ingrediente que me deixava a salivar era o molho de barbecue (ai que já estou a revelar os meus pecados de gula todos), mas o que havia eram pequenos vestígios desse mesmo molho, e eu até já parecia uma investigadora do CSI de filtro UV em punho. Era essencial haver molho, meus senhores...
O que estava mesmo muito bom e no ponto era o bacon e o pão de cereais, justiça lhes seja feita. Vá, ao menos isso...
Em conclusão, ter um espaço em zona privilegiada e decorá-lo como mandam as "modas", não é o suficiente para se ter logo sucesso. O que me deixa ainda mais triste é que eles até têm umas boas receitas, mas não as executam como deveria ser. É que, meus amigos, a verdadeira cebola caramelizada leva tempo a confeccionar, não podem servir simplesmente cebola cozida, o sabor e a textura nunca serão os mesmos. E o molho de barbecue é para ser usado na medida que os hambúrgueres o exigem, e não às gotinhas. Já se tinha acabado a embalagem, foi?
Se vou voltar a Hamburgueria do Mercado? Não! Temos pena, mas ter todos os ingredientes para alcançar o sucesso e falhar redondamente na confecção é um erro crasso demais. Poderiam ter demorado uma hora na entrega dos hambúrgueres, mas ao menos que viessem suculentos e saborosos.
Resumindo e concluindo: Hamburgueria do Mercado - a evitar.

Para terminar, uma pequena grande nota de rodapé: aqui no Placa Central, também SOMOS TODOS CHARLIE.